POEMA: "O canto da Fênix", de Edson Rossatto

Em tudo o que paira no ar,
Olhar seu sorriso é o que gosto.
Contudo, quando for chorar,
Não precisa virar o rosto.

Deixe cair pingos de pranto,
Nos cantos, nos lenços e roupas...

O que escorre são dores, mágoas,
Águas de sal do mal... não mar!

Agora, nunca mais tristezas...
Sem incerteza ou dissabor.

O coração traidor morre
E nasce o músculo-mor do amor.